sexta-feira, 25 de maio de 2012

Violência escolar.

A violência escolar é um dos maiores problemas na sociedade atual, porque quem faz tem seus motivos e que se não se trabalhar em cima disso, para ajudar a criança a aprender a lidar com dificuldades e enfrentar a vida de maneira saudável, esse problema vai crescendo, junto com a criança. Sem falar da pessoa que sofre isso, que pode ter danos psicológicos permanentes e a levar a ter a mesma atitude. É na escola que a pessoa vai criar seus ideais, se esse local emite violência a pessoa querendo ou não é influenciada de certa forma. 
São inúmeros motivos para a violência escolar ocorrer, dependendo de caso para caso, como na série de tv Glee, Noah "Puck" Puckerman(personagem de Mark Salling) e Santana Lopez(personagem de Naya Rivera) são os que tem fama de praticar bullying(termo atual para se referir a diversas formas de violência em ambientes como escola, ambiente de trabalho), mas ao longo da série se descobre que Puck é assim pois foi emocionalmente abusado na sua infância por seu pai que aos 10 anos o deixou, seu modo de transferir esse medo da possível rejeição de qualquer outra pessoa e o medo de ser um fracasso, como o pai, mas ele vai aprendendo que ele não precisa ser assim para ser aceito ou provar para si mesmo que ele não é o fracasso que o pai dele proclamou durante sua infância que ele seria, ele aprende que para ser aceito ele tem que aceitar as pessoas e que ele vai encontrar dificuldades durante esse processo, mas que vale a pena pois estava lutando por algo que ele acreditava, é esse o papel dos educadores e da família por mais desestruturada que ela seja, mostrar isso. Já Santana praticava bullying por causa do preconceito que é propagado na sociedade contra a homossexualidade, porque muitos podem falar que não se importam mas na prática é outra história, ainda mais quando é uma garota, nunca é levada a sério e sempre acreditam que é uma fase ou tentativa de ser "punk", mas é igual aos garotos, não questão de escolha. Mas esconder isso a consumia tanto que ela acabava descontando em todos ao seu redor e quando seus amigos descobriram isso, fizeram tudo para ajuda-la e dar apoio, até que depois de algum tempo ela compreendeu que eles queriam o melhor para ela mesmo se ela não tivesse sido o melhor para eles, então mesmo sem deixar quem ela é, foi sendo de pouco a pouco uma pessoa melhor, isso também tem que ser trabalhado na vida real, com a mesma paciência pois ninguém simplesmente muda, mas se essa pessoa tem a necessidade de "pisar" em alguém seja com palavras, atos violentos de qualquer propriedade, agir como se a pessoa fosse menos e usar de vários meios para que a pessoa acredite nisso, não é com quem sofre a agressão que está o problema: é com quem comete. Mas é claro que com o tempo quem sofre a agressão pode surgir problemas, tanto de sentimento de revolta quanto a sociedade e tanto de submissão por um medo da agressão ocorrer novamente, de caso em caso o modo de "tratar" ambos os lados mudam, mas a família sempre acompanhando mesmo que de maneira simples pode ajudar, as pessoas ao redor ao invés de só criticar, observar ou incentivar, deveriam procurar maneiras para ajudar, tentar compreender e não só momentaneamente, e sim persistindo. Ao quanto dos educadores passando a ideia de igualdade e destruindo de pouco a pouco os preconceitos da sociedade ajudam e muito, pois as crianças são obviamente os adultos de amanhã e concertando esse modo de pensar que por muito tempo foi estimulado de diversos modos, inclusive pela igreja, vai "construindo" mentes melhores, que entendem que ninguém é igual e por não sermos iguais não há como comparar, que saibam achar maneiras de cuidar de "suas próprias cicatrizes" sem ferir os outros, pois dificuldades, desentendimentos e medos sempre existirão, a capacidade de lidar com isso que precisa ser aprimorada. 


Nayara Maria.

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